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domingo, 30 de maio de 2010

Quando a ideologia vale mais que a vida, para mim não serve.

É comum e natural nós termos vontades, desejos e paixões, mas qual o limite desses elementos? Devemos cercear tais caracteres em prol de quê? Vejo importância em tais questões pelo fato de termos a oportunidade de limitar a emoção consubstanciada na razão, porquanto, não havendo um critério palpável de limite, condutas desequilibradas hão de surgir. Paixões exacerbadas dão origem a paranóias, descontrole, e, por conseqüência, o que deveria ter realmente valor se liquefaz.

Estas reflexões sobrevieram com o advento da morte do torcedor Bahia, um garoto ainda, ocorrida por causa de uma discussão relacionado a uma partida de futebol, como compreender tal brutalidade e quais valores foram postos à prevalecerem sobre a vida? O que tem a ver entretenimento com tragédia? Pois bem, numa visão superficial, percebe-se nitidamente que a paixão (pelo clube, no caso em tela) está de tal maneira exagerada gerando algo deprimente, a intolerância, quando o ser humano chega a este ponto, parte da sua própria humanidade já se perdeu, indaga-se: como lidar em sociedade com pessoas com estas peculiaridades? A intolerância remonta a idade média, quando a igreja católica na sanha de manter seu poder e status, puseram na fogueira todos aqueles que fossem contrários aos seus princípios, não o seguissem ou simplesmente tivessem idéias inovadoras, a intolerância foi a pedra de toque do extermínio de seis milhões de judeus (predominantemente) engendrada pelo facínora Adolf Hitler.

É triste constatar que verdadeira excrescência da natureza humana não desapareceu, pelo contrário, surge por motivos cada vez mais banais.

Givonilton Côrtes

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